Descubra Como o Pregador Deve Agir no Púlpito – Postura e Gestos do Pregador

É muito bom que você tenha chegado até aqui, pregador, pois isso mostra o quanto é determinado a cumprir o seu chamado e busca realizar aquilo que sente no coração. o pregador

Agora trataremos um assunto importantíssimo para todo pregador: a sua postura e gesticulação no púlpito.

De uma coisa tenho certeza: você será um pregador melhor após essa leitura.

Aproveite a leitura, pois, no final, mostro o quanto o olhar do pregador pode influenciar a transmissão da mensagem e a ênfase nos seus gestos.

Então, vamos lá?

Como o Pregador deve agir

Postura e gesticulação do pregador

A gesticulação do pregador deve ocorrer de forma muito natural e seus movimentos devem ser espontâneo e na velocidade da fala. Algumas palavras ou frases mais relevantes serão complementadas pelos gestos a fim de expressar uma mensagem mais comunicativa.

O gesto expressa o pensa­mento através dos movimentos do corpo. Ele trabalha em auxílio da voz, dando, de certo modo, corpo ao pensamento.

Se analisarmos a comunicação dos pregado­res mais bem-sucedidos, vamos constatar que a maioria deles usa a expressão corporal de ma­neira muito eficiente. Percebemos que a gesticulação desses pre­gadores acompanha o ritmo da fala.

Quando falam de forma mais expressiva, o gesto é mais firme e vigoroso. E quando falam com suavidade, o gesto é mais moderado e sutil. Portanto, eles estabelecem uma harmonia entre a expressão corporal e a ênfase da voz.

Podem ocorrer dois problemas na gesticulação do comunicador: a falta e o excesso de gestos.

Durante um discurso o pregador pode usar os gestos com escassez, gerando lacunas na comunicação. Em excesso, os movimentos demasiados podem prejudicar a concentração dos ouvintes na mensagem. Entretanto, o excesso quase sempre é mais grave que a falta.

Portanto, caso exista algum defeito de gesticulação, atrapalhando a transmissão da mensagem, é melhor evitá-lo, pois, nesse caso, é preferível a escassez de gestos ao excesso deles.

É mais fácil prestar a atenção em um pregador com falta de gestos, que prestar a atenção em um pregador com excesso de gestos defeituosos, que não acrescentam valor a mensagem.

Toda expressão corporal deve atuar no sentido de favorecer a pregação. E cada uma das partes do corpo possui função própria, específica e também complementar à atuação das outras.

As Pernas

O posicionamento do pregador começa com as pernas. Se ele se apoiar com frequência ora sobre uma perna, ora sobre a outra, vai acabar prejudicando a sua performance. Do mesmo modo, ficará deselegante se permanecer com as pernas muito abertas. E ao contrário, se mantiver as per­nas muito fechadas, vai parecer rígido, sem flexibi­lidade.

O pregador deve evitar movimentos desor­denados, sem objetivo, diante da plateia. Essa movimentação descompassada das pernas po­derá revelar que se sente desconfortável diante do público. Os movimentos podem e até devem existir, desde que tenham uma finalidade, como dar ênfase a determinada informação.

Ajudam muito os movimentos rápidos, até três ou quatro passos, para um lado e para o outro, um pequeno passo para a frente ou para trás com a intenção de acompanhar o ritmo da pregação e até para dar ânimo especial à men­sagem.

Os braços e as mãos

Os movimentos dos braços e das mãos do pregador devem estar de acordo com a entonação da voz e o ritmo da fala. Os gestos cum­prirão seu papel quando atuarem para destacar, complementar e facilitar a compreensão da men­sagem. Portanto, há situações em que o gesto do pregador substitui palavras que não foram proferidas e consegue transmitir a mensagem com eficácia.

É desaconselhável, por exemplo:

  • falar com os braços nas costas ou cruzados;
  • com as mãos nos bolsos;
  • debruçado sobre o púlpito;
  • esfregar nervosamente as mãos;
  • coçar a cabeça ou outra parte do corpo com frequência;
  • abrir e fechar os braços repetidamente ou mesmo levantá-los e abaixá-los, de forma repetitiva, retornando o tempo todo à mesma posição.

Essas atitudes quase sempre passam a ideia de falta de segurança.

Para usar bem a gesticulação, o pregador de­verá tomar alguns cuidados básicos. Os gestos devem ser realizados na maior parte das vezes acima da linha da cintura e abaixo da altura da cabeça. A posição de apoio, todavia, pode ser com os braços ao longo do corpo, abaixo da linha da cintura. Em casos excepcionais, durante momentos de grande emoção, os gestos podem subir e ser realizados acima da altura da cabeça.

Para não passar a ideia de desconforto nem apresentar excesso de gesticulação, o pregador deverá fazer o gesto e aguardar, de maneira paciente e tranquila, até completar a mensagem antes de retornar à posição de apoio.

Mesmo de­pois de ter concluído a informação, se o pregador julgar conveniente continuar com o movimento para introduzir outra informação complemen­tar, deverá manter o gesto e só depois de encer­rada aquela parte da mensagem voltar à posição de apoio. Dessa forma, poderá gesticular pratica­mente durante toda a pregação sem apresentar excesso de gesticulação.

Quando, entretanto, for fazer um gesto com as mãos, desejando dar muita ênfase a ele, faça-o olhando para elas.

Há momentos ao longo da pregação em que você deverá se comportar de forma mais solene. Nessas circunstâncias, os gestos precisam ser moderados e até inexistentes. Avalie sempre o sentimento que irá transmitir. Se julgar que a ausência dos gestos seria mais adequada para co­municar a mensagem, deixe que ela seja condu­zida apenas pelas palavras, pelo tom da voz, pelas pausas e pelo semblante.

A Fisionomia o pregador

Tudo que você estiver sentindo será trans­mitido especialmente com o semblante. A fisionomia revela os sentimentos – preocupação, alegria, ansiedade, raiva, indignação etc. Tenha sempre em mente que, ao pregar, de forma geral, o seu semblante fala por você. Por isso, mantenha um semblante leve e coerente com a mensagem que transmite.

Veja como olhar de maneira correta para todos os ouvintes:

  • Não olhe com aquele brilho nos olhos carac­terístico de quem olha no vazio e não vê ninguém;
  • Não fique olhando rapidamente de um lado para o outro, pois assim não con­seguirá enxergar os ouvintes;
  • Não olhe apenas com os olhos, sem mover a cabeça, dando a impressão de que está desconfiado. Ao olhar, gire o tronco e a cabeça, de um lado para o outro, com calma e tranquilidade;
  • Quando estiver em um momento de oração com a igreja, e desejar ou necessitar ficar de olhos abertos, procure olhar para cima, como quem está em contato com Deus, assim as pessoas irão fazer o mesmo, seguindo o seu exemplo.

Conclusão

Em resumo, procure ter equilíbrio no uso dos gestos e deixem que acompanhem o ritmo da fala. Procure observar os grandes comunicadores, isso incluem pregadores, jornalistas e palestrantes.

Enquanto estiver pregando, observe como as pessoas reagem a cada gesto para determinar o que deve e o que não deve ser feito da próxima vez. Pratique muito, pois se tratando de oratória, a prática é a melhor escola.

 

Jesus te abençoe!

Gostaria de saber mais?

Imagina ter domínio sobre a arte da pregação e ter acesso a centenas de sermões? Quero ter mais conhecimento (Clique para continuar…)

5 Comentários


  1. A paz do senhor!
    Desejo tudo de bom para todaa.equipe
    A Minha duvida é seguinte: sobre preparativo de sermão ,o que entende sobre a aula que eu recebo de voçés é que o tema da pregação deve ter o mesmo sentido com o conteudo de asunto? e as frases de transição também?

    Responder

  2. Já sabia q comportamento e importante na comunicação mas agora sei q os gestos são tão ou mais importante…

    Responder

  3. Gostei muito dessas dicas, pois eu estava errando muito.

    Responder

  4. Importante ter equilíbrio em gesticulações quando a intenção é transmitir com ênfase e de forma objetiva uma frase ou palavra em nossa pregação.Boa essa aula!

    Responder

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.